Nascida e criada na Dinamarca, a artista muda-se para o Rio de Janeiro em 1986. A partir da década de 90, transfere seu ateliê para a Mata Atlântica perto da cidade de Santos e expande sua pesquisa sobre as florestas Brasileiras, viajando para a Amazônia e o Pantanal.
Sua paixão pelas exuberantes florestas geraram trabalhos que fazem uma interface entre o figurativo e abstrato, através de formas e cores capturadas em loco, que intuitivamente adota, sem perder a memória da sua origem.
Em 2008 começa a fazer parte de grupos de estudo em São Paulo, onde floresce uma nova pesquisa em seu trabalho, adquirindo novos temas e iniciando projetos “site-specifics”.
Com sede de trazer sua origem emocional para sua obra, a artista inicia em 2012 uma série a partir de um conto familiar, onde elementos do cotidiano de sua prima e de sua memória afetiva se fazem presentes. Obras da série formaram sua exposição “equações” no Centro Cultural São Paulo em 2014, em qual também mostrou duas esculturas criando materialidade junto às obras.
Nesse momento continua fortemente se dedicando a sua pintura e a sua segunda edição de gravuras em metal. Pesquisa também possibilidades de desdobramento do seu trabalho para o tridimensional e interferências em paisagens naturais.
Mai-Britt estatele uma realidade tridimensional o que favorece muito o entendimento do seu universo onírico e de memória.
Mai-Britt realizou 13 exposições individuais , destacando a exposição “Hileia” no Centro Cultural dos Correios em 2010 e “Equações” no Centro Cultural São Paulo 2014 , e foi selecionada para vários exposições coletivas , como X. Bienal Nacional de Santos em 2006 e XI Bienal do Recôncavo em 2011 .
Possui trabalhos nas seguintes acervos institucionais :Prefeitura Municipal de Gribskov, Dinamarca – Centro Cultural dos Correios , Rio de Janeiro – Museu de Arte Contemporânea, Campo Grande – Instituto Figueiredo Ferraz , Sao Paulo .